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Poesia: Noite Alquímica


Por Conrado, inspirada por Saint-Germain


A noite cai como véu de cetim,

Silente, espessa, sem fim.

Mas no escuro, uma chama dança —

É a alma em sua esperança.


O mundo dorme, mas eu desperto,

No templo do corpo, tudo está perto.

O que era dor vira centelha,

O que era medo, vira estrela.


Transmuto em ouro o que foi ferro,

Solto o passado, cruzo o cerro.

A mente cala, o espírito canta,

A noite é livre, a alma encanta.


Nada falta, tudo pulsa,

Sou o mago, a luz que impulsa.

No caldeirão do agora ardente,

Me faço novo, eternamente.

 
 
 

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