Poesia: Noite Alquímica
- Conrado Justus (Yehwrah)
- há 13 horas
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Por Conrado, inspirada por Saint-Germain
A noite cai como véu de cetim,
Silente, espessa, sem fim.
Mas no escuro, uma chama dança —
É a alma em sua esperança.
O mundo dorme, mas eu desperto,
No templo do corpo, tudo está perto.
O que era dor vira centelha,
O que era medo, vira estrela.
Transmuto em ouro o que foi ferro,
Solto o passado, cruzo o cerro.
A mente cala, o espírito canta,
A noite é livre, a alma encanta.
Nada falta, tudo pulsa,
Sou o mago, a luz que impulsa.
No caldeirão do agora ardente,
Me faço novo, eternamente.
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